quarta-feira, 30 de março de 2011

Lançamento do Cordel Otimismo em Gota

Na última segunda-feira (28), o Instituto Hélio Góes realizou o lançamento do Cordel Otimismo em Gota do autor Celso Florêncio (aluno da Reabilitação da Sociedade de Assistência aos Cegos). Celso Florêncio é ocupante da cadeira n° 08 da Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos - ALASAC.

Confira o evento:





terça-feira, 29 de março de 2011

Livro infantil de audiodescrição trata de diferenças e inclusão

Não é um audiolivro, "Simplesmente Diferente" usa a audiodescrição apenas para as ilustrações

Compreender as diferenças e viver com elas. Essa visão especial levou a escritora Monica Picavêa a escrever o livro "Simplesmente Diferente", considerado o primeiro de audiodescrição destinado ao público infantil com deficiência visual. A ideia surgiu da convivência com as pessoas com deficiência e também para que as filhas gêmeas, hoje com 2 anos, encarassem essa relação como algo natural.

De acordo com a autora, “é o livro de uma pessoa que não tem ninguém na família com deficiência, para crianças que não têm deficiência, mas também para as que têm, enfim, para criar um mundo onde a inclusão seja uma coisa natural”.

Mônica disse que a publicação, que vem acompanhada de um CD, não deve ser confundida com o audiolivro, em que uma pessoa lê a história para outros. Na audiodescrição, todas as imagens são descritas de forma a serem compreendidas pelas crianças com deficiência visual. É descrito aquilo que compreendemos visualmente e que não está contido nos diálogos, como expressões faciais e corporais.

"As ilustrações do livro, de Hugo Serra, estavam ficando tão bonitas que era necessário ir um pouco além". A ideia de audiodescrição é da especialista Lívia Maria Villela de Mello Motta. “A gente estava fazendo um livro sobre inclusão, onde a criança com deficiência visual poderia saber a história, mas não poderia ver, foi quando a professora Lívia sugeriu a audiodescrição. Ela disse que não tinha conhecimento de nenhum livro infantil com audiodescrição. Esse é o primeiro”.

Simplesmente diferente é uma coletânea de sete historinhas rimadas, inspiradas em pessoas reais e ensinam a enxergar a diversidade com mais naturalidade. O livro é editado pela J.J Carol e pela Fundação Stickel.


No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial.


A atriz Roseli Behaker Garcia inspirou uma das histórias de Simplesmente Diferente: "Que nem Pipoca!", onde tia Rô não pode enxergar e mesmo assim vive no palco a atuar. “A Mônica quis dizer para as crianças que é possível trabalhar em grupo e que cada um, com sua diferença, pode ter uma função no grupo em que está. Ela faz uma analogia da pipoca, que é milho e tem que conviver com a transformação.”


Roseli diz que a ideia da escritora de fazer histórias com pessoas do cotidiano que têm uma deficiência, é uma grande iniciativa. “O fato dela ter lembrado de mim em uma das histórias me deixou muito feliz. "


Mônica explicou que o motivo do livro, a inclusão, tem funcionado com suas filhas. “Para elas é natural, tanto a cadeira de roda, quanto as pessoas com deficiência visual ou qualquer outro tipo”.

Fonte: Rede Saci

III Caminhada Louis Braille

O Instituto Hélio Góes em parceria com o SESC (Serviço Social do Comércio) realizou a III caminhada de Louis Braille na última sexta-feira (25) na Avenida Beira Mar. O evento teve a participação de outras Instituições, tendo como objetivo possibilitar a prática da atividade física e pessoas com deficiência. Confira o evento:














segunda-feira, 28 de março de 2011

Alunos com deficiência destacam-se em Juazeiro


Como decorrência das ações voltadas à inclusão de pessoas com deficiência em seus campi, o IFCE comemora a aprovação de três estudantes que se destacaram nas últimas seleções para os cursos do campus de Juazeiro do Norte. Obtendo, respectivamente, o primeiro e o segundo lugar no curso técnico de Eletrotécnica, Alanna Luciano de Lucena e Luann de Oliveira Figueiredo, ambos com deficiência visual, agora fazem parte do corpo discente da instituição. Também José Jacson, de 25 anos, ingressou no curso de Mecânica Industrial-EJA, mostrando que o empenho decada um supera as dificuldades da deficiência e permite alcançar os objetivos.

Os estudantes com deficiência visual do campus de Juazeiro do Norte contam com o apoio do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE), coordenado pelos professores Guilherme Lacerda de Brito e Francisca Olindina da Silva, cabendo a ela fazer a adaptação do material didático para o braille e o acompanhamento dos alunos no processo de adaptação em sala de aula.

Outros alunos, egressos do IFCE em Juazeiro, são exemplos de superação. Akácya Silva de Macêdo e Klayton Silva de Macedo foram respectivamente aprovados para os cursos de Direito e Psicologia do Centro Universitário Augusto Mota do Rio de Janeiro (UNISUAM). O Instituto Federal do Ceará contribui para a inclusão social à medida que promove a acessibilidade e oferece igualdade de condições a todos os seus discentes.

Fonte: IFCE

quinta-feira, 24 de março de 2011

Deficiência Visual associada à Deficiência Múltipla é tema de Seminário na Secretaria

Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência

O evento contou com a participação de 600 inscritos, com e sem deficiência, entre profissionais e estudantes das áreas da saúde e educação da Assessoria de Imprensa

No dia 22, a Laramara - Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual, com o apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Imprensa Oficial do Estado, realizou o I Seminário: "Deficiência Visual Associada à Deficiência Múltipla: encarando desafios e construindo possibilidades".

O evento contou com a participação de mais de 600 inscritos, com e sem deficiência. O Seminário foi destinado a profissionais e estudantes das áreas de habilitação e reabilitação, pedagogia, terapia ocupacional, psicologia, educação física, fonoaudiologia, fisioterapia, serviço social e da múltipla deficiência.

A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Doutora Linamara Rizzo Battistella, fez a abertura e declarou que São Paulo se destaca nas questões que envolvem a pessoa com deficiência. "Nós queremos um Brasil capaz de acolher todos. Uma sociedade que possa buscar soluções e estratégias para materializar a inclusão social. A inclusão a partir da educação supera tudo no país. Supera todos os limites, com passos firmes em direção a construção de uma sociedade devidamente democrática e justa. Não existe outro caminho para a liberdade a não ser a educação, e sem liberdade não existe democracia. A educação liberta, a educação nos dá oportunidade de transmitir, pensar e escolher".

A Secretária destacou que o evento reúne profissionais que se debruçam em uma importante questão: a inclusão social de pessoas com deficiência a partir da Educação. "É a garantia de que o desejo de construção, de um conhecimento capaz de fazer a transformação da sociedade vai passando em nossas vidas, vai ao encontro de novas soluções. Nós temos que ser incansáveis no quesito criatividade. Buscar novas estratégias, mais tecnologias, para que possamos atingir esse universo de 29 milhões de pessoas com deficiência, que precisam ter ocupação e oportunidades materializadas a partir dos caminhos da educação.

Todos nós temos que ter a educação como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social. Sabemos que a partir de eventos como este, temos mais discernimento e, portanto, mais oportunidade para levar para os nossos alunos, para os nossos usuários, novas perspectivas e novas oportunidades". Ela destacou, ainda, que a palavra "inovação" vai se colocando dentro do cenário das políticas pública como uma rotina. "A partir de parcerias com entidades da sociedade civil, encontrando novos caminhos e buscando formas para incentivar o compromisso de garantir a inclusão de todas as pessoas, com e sem deficiência."

Na ocasião, foi lançado o livro "Deficiência Visual Associada à Deficiência Múltipla e o Atendimento Educacional Especializado: Encarando Desafios e Construindo Possibilidades", organizado por Mara Siaulys, Eliana Ormelezi e Maria Emília Briant.
Fonte: Rede Saci

Garoto cego de 2 anos já usa bengala

Oscar Hughes é a pessoa mais jovem no mundo a usar uma bengala e sofre preconceito enquanto caminha pelas ruas

Ao olhar o menino Oscar Hughes, 2 anos, andando com sua bengala branca, as pessoas acreditam que aquilo é apenas um brinquedo e logo perdem a paciência com o garoto.

Mas Oscar sofre de uma doença genética rara que o deixou cego logo após o nascimento.

Agora, os pais Kate Hughes e Anthony O’Sullivan querem alertar a população da cidade de Manchester, na Inglaterra, para a doença de seu filho. “Oscar usou a bengala a partir do momento que foi capaz de andar. Muitas vezes, ele caminha em outras direções para sentir o cheiro do pão ou o aroma de limpeza de alguns lugares”, contou Kate ao jornal inglês Daily Mail.

Por não perceberem que Oscar é cego, as pessoas começam a perder a paciência com o seu andar mais lento. “Ele nunca foi derrubado, mas as pessoas são tão insensíveis e se irritam facilmente porque Oscar anda devagar e impede a passagem”, completa Kate.

Para o casal, isso acontece porque as pessoas não têm informação sobre a cegueira infantil e ao ver uma criança tão pequena, não acreditam que ela possa ser cega.

Kate e Anthony começaram a perceber que o filho era cego em novembro de 2008. “Apesar dos olhos estarem abertos, Oscar não olhava para os objetos e não sorria. Procuramos um hospital e Oscar foi diagnosticado com icterícia, mas em breve sua visão voltaria ao normal”, diz Kate.

Mas a visão de Oscar não melhorava e só quando o casal procurou o Hospital de Olhos Henshaws, em Manchester, conseguiram compreender e aprender a lidar com a condição do seu filho.

Agora, Oscar faz parte de uma campanha para arrecadar 50 mil libras para a Sociedade de Pessoas Cegas Henshaws, uma instituição que ajuda pessoas cegas e com deficiência visual a desenvolver as habilidades necessárias para levar uma vida normal.

A instituição colocou a família Hughes em contato com outro casal, cujo filho mais velho sofre da mesma doença de Oscar. “Através desse contato, pude comprovar que meu filho pode ter uma vida normal, apesar da deficiência”, fala Kate.

Oscar, segundo o jornal Daily Mail, é a pessoa mais jovem no mundo a aprender a usar uma bengala e suas conquistas não vão parar por aí.
Fonte: Rede Saci

Seda das aranhas pode ajudar epilépticos e cegos

Pesquisadores de universidades norte-americanas descobrem funções medicinais nesses compostos bioquímicos.

Podem não acreditar, mas as aranhas guardam um segredo capaz de ajudar a medicina. Os cinco tipos de seda que produzem possuem capacidades incríveis dizem David Kaplan, da Universidade de Tufts, e os seus colegas das Universidades do Illinois e da Pennsylvania, nos Estados Unidos. A flexibilidade dos seus fios, por exemplo, poderia ajudar a tratar a epilepsia sem ser necessário deixar a marca das cicatrizes quando se implantam os electrodos nos pacientes. E as suas características aquosas e de biocompatibilidade podem levar à criação de córneas artificiais.

Kaplan e os seus colegas fizeram esta descoberta depois de testarem o uso de electrodos em fios de seda produzidos por bichos-da-seda. Mas têm a certeza que o material criado pela aranha poderia ter mais utilidades: "Os bichos da seda só produzem um tipo de fio. As aranhas têm uma caixa de ferramentas inteira", disse ao New York Times Cheryl Hayashi, da Universidade da Califórnia. E que além de poderem ajudar os epilépticos, poderiam também produzir cabos mais fortes e leves do que os de aço ou coletes à prova de bala mais eficientes dos que usados hoje em dia.

Mas existe um problema que tem impedido os cientistas de desenvolver este material: apesar de as aranhas produzirem cinco tipos diferentes de seda, fazem-no em muito pouca quantidade. Os investigadores já pensaram em tudo, incluíndo, criá-las em cativeiro. Mas como as aranhas se alimentam de insectos vivos e algumas chegam a ser canibais, este tipo de produção seria impossível. E não existe para já nenhum laboratório no mundo capaz de produzir artificialmente a seda das aranhas.

Para já, David Kaplan, que estuda estes insectos há 21 anos, têm um dado muito importante: as aranhas controlam a sua produção de seda através das quantidades de água que usam neste processo. Foi com base nesta descoberta que em 2005 um investigador de pós-doutoramento do laboratório da Universidade de Tufts criou um mecanismo que talvez permita criar uma córnea artificial a partir da seda.
Fonte: Rede Saci

Diálogo Cultural - Projeto Comida Ceará

Enviado por Andréia Barros / SAC

quarta-feira, 23 de março de 2011

Etapa Norte-Nordeste do Circuito Brasil Paraolímpico de Atletismo


Parabéns Manoel!!!
Neste final de semana (19 e 20) foi realizado na Unifor a Etapa Norte-Nordeste do Circuito Brasil Paraolímpico de Atletismo, Halterofilismo e Natação.
O aluno do Instituto Hélio Góes, Manoel Nogueira de Queiroz Neto participou do circuito na modalide atletismo.
Confira a classificação:
Sábado 19/03 (Manhã) - Prova de atletismo 100 metros - 2° lugar - Tempo da prova: 13 segundos
(Tarde) - Prova de atletismo 200 metros - 2° lugar - Tempo da prova: 27 segundos
Domingo 20/03 - Prova de atletismo 400 metros - 2° lugar - Tempo da prova: 1 minuto
No mês de junho Manoel irá viajar para São Paulo para uma vaga no circuito brasileiro.

terça-feira, 22 de março de 2011

Programa permite tetraplégicos digitarem com os olhos


Velocidade de escrita varia de 40 segundos por letra até 0,9 segundos, depois de bastante prática.

Uma inovação tecnológica está sendo apresentada a CeBIT Conferences, a maior feira de Tecnologia da Informação (TI) do mundo, que está sendo realizada em Hannover – Alemanha. A empresa Guger Technologies está apresentando o sistema intendiX, que tem como principal função permitir que pessoas com limitações de movimento possam escrever mensagens apenas com o movimento do olhos, inclusive em redes sociais.

O sistema intendiX é composto por uma touca maleável equipada com dezenas de eletrodos eletroencefalográficos, um amplificador de ondas cerebrais portátil e um aplicativo que analisa e decodifica as informações captadas pelos eletrodos.

Para escrever uma mensagem o deficiente deverá olhar para cada uma das letras em um teclado exibido na tela e, em seguida, o software fara com que as colunas de caracteres pisquem na tela até que o cérebro reaja com o piscar da coluna que contém a letra escolhida. O mesmo processo será feito com a linha de caracteres e assim exibe o resultado da escolha. O processo demora 40 segundos por letra, no início do processo de aprendizagem, e depois pode chegar a 0,9 segundo por letra.

Fonte: Rede Saci

Curso de formação em Audiodescrição

O curso “Formação em Audiodescrição: Roteiro e Produção” tem como objetivo formar profissionais para atuar e desenvolver audiodescrição em produtos culturais e de comunicação da Redação.

O curso “Formação em Audiodescrição: Roteiro e Produção”, desenvolvido pela Museus Acessíveis em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, tem como objetivo formar profissionais para atuar e desenvolver audiodescrição em produtos culturais e de comunicação, resultando na inclusão cultural das pessoas com deficiência visual.

A audiodescrição garante a inclusão das pessoas com deficiencia visual em eventos, cinema, espetáculos de teatro, óperas, exposições culturais e de artes. É um recurso que descreve o ambiente e imagens, transformando as imagens visuais em informações verbais descritivas.

O curso será composto por aulas teóricas e atividades práticas sobre as diferentes modalidades de audiodescrição e suas especificidades como: eventos presenciais, cinema, publicidade, produtos editoriais, exposições e outros.

A coordenação e aulas prático-teóricas são de responsabilidade de Viviane Sarraf e também contamos com convidados especiais representando o público alvo da audiodescrição e os profissionais que estão atuando na área.

Serviço

Carga Horária: 40 horas presencial e a distância
Local: Auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos
Data: 02, 09, 16, 23 e 30 de Maio de 2011
Horário: 9h às 12h – Palestras e aulas teóricas.
13h às 15h – Avaliação de Trabalhos e orientações
15h às 17h – Espaço Aberto

Público Alvo: Profissionais e estudantes das áreas de comunicação, tradução, educação, cultura, artes, museus, produção cultural e interessados.

Taxa de inscrição: R$ 380,00 e R$ 320,00 para estudantes e professores com comprovante.

Benefícios: Certificado e apostila em arquivos digitais.

Local: Auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos
Rua Dr. Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – São Paulo – SP (próximo ao Metrô Santa Cruz)

Inscrições pelo e-mail: viviane.sarraf@fundacaodorina.org.br

Contato: (11) 5087-0999 ramal 0955 – às segundas e quintas-feiras pela manhã.
Fonte: Rede Saci

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Show de Obama‏

Vocês acompanharam o show da visita de Obama ao Brasil?

Esquema de segurança nunca visto no País, figurantes presentes em todas as aparições, cenas fantásticas de poder e controle dos quintais alheios, convidados e barrados no Baile, conforme os interesses da grande máquina, discursos simpáticos e infladores do ego Tupiniquim, palavras de efeito e arranhões na Língua Pátria para atrair gracejos das plateias, marketing político e pessoal por toda parte, enfim, um verdadeiro show no palco das ilusões.

Dirão os mais sonhadores, que o preâmbulo deste escrito é injusto com a produtividade comercial dos acordos entre o Brasil e os Estados Unidos, afinal, foram vantajosos para nós e para eles; Será? Só o tempo dirá, na realidade, o tempo, o espaço, a velocidade, a física e a metafísica que se tornarão perceptíveis no futuro.

Observando o discurso do Obama, lembrei do Collor, do Sarney, do FHC, do Lula, todos oradores com palavras de Condão, capazes de hipnotizar multidões, convencer incrédulos, despertar sonhos, mesmo que eles não venham, comprovar o que não se pode comprovar, enfim, verbo fácil, comunicação complexa e apoio logístico de marketeiros de plantão, muito bem pagos e excelentes psicanalistas sociais, que conhecem as necessidades mentais dos povos.

Enquanto Barack Obama estava no foco, no centro do Palco do Teatro Municipal, estava meu foco, tentando iluminar as reuniões entre os mandatários das duas Nações, o teor dos acordos assinados, as conversas de bastidores, os colóquios secretos entre pessoas importantes dos outros escalões das comitivas, o fundo dos nossos mares, onde está o Préssal, os fundos dos olhos dos americanos, cujas retinas só revelam para eles, o que realmente enxergam com os acordos selados, ou seja, muitas simbologias procurando os holofotes, enquanto os verdadeiros interesses fogem dos canhões de luz, afinal, povo cego, povo cheio de ego. Sei que nós escritores, às vezes parecemos céticos ou filosofamos demais em cima de fatos e fotos, mas é que nos acostumamos a radiografar a alma do que está posto e o ilusionismo, além do"Mister M", precisa dos cronistas para desvendar os seus mistérios.

Paulo Gracindo e Brandão Filho, grandes atores brasileiros e que já voltaram para o Plano Espiritual, encenavam um quadro bem interessante, onde o primo rico e o primo pobre, demonstravam verdadeiro afeto entre si, porém, quando o primo pobre precisava da ajuda do primo rico, este enrolava e desviava o assunto. O que isso tem à ver com o Tio Sam e o Zé Carioca? o Obama e a Dilma?

Usem as suas imaginações férteis e tirem suas próprias conclusões. Não estou insinuando nada, apenas, estou situando tudo o que penso e tanto aqui, como lá, a democracia existe.

Obama no Brasil foi sedutor, foi Pelé no jogo das palavras, foi Xuxa no enfeitiçar dos baixinhos, foi Mestre-sala no carnaval das fantasias, foi da comissão de frente da "Unidos da Casa Branca", deixou a impressãode ser um morador do morro, que ganhou o mundo e que contrariou as estatísticas que não mostram jovens negros vencendo as vulnerabilidades sociais.

Barack pareceu um dos nossos, faltou apenas alguém pedir: "Presidente o senhor pode dar uma sambadinha?

Mas "O Show já terminou, vamos voltar à realidade, não precisamos mais usar aquela vendagem, que escondeu de nós, uma verdade que insistimos em não ver..."


Paulo Roberto Cândido

Oficina de Musibraille

A Sociedade de Assistência aos Cegos - SAC realizou na última sexta-feira (18), a entrega dos certificados da Oficina de Capacitação do Software "Musibraille", ministrada pelos professores Dolores Tomé e Antônio Borges no período de 26 a 28 de janeiro de 2011 na SAC.